Segundo o pensamento do cientista Albert Einstein, “a inteligência não é a capacidade de armazenar informações mas de saber onde encontrá-las.” É a verdade com que hoje se trabalha, para implementar a inteligência artificial. Já o especialista brasileiro Miguel Nicolelis costuma afirmar que “os algoritmos podem andar e fazer coisas, mas não são inteligentes por definição.” Para avançar no assunto, devemos partir de que ponto?
É certo que a ciência está diante de novos caminhos. A escolha será dos cientistas, que dividirão conhecimento e habilidade para evoluir nos seus estudos e conclusões, driblando os óbices que se interporão nos caminhos existentes.
É preciso saber o que chamaremos futuramente de “IA da Meta.” Será um chatbot que interagirá diretamente com os usuários nas redes das empresas. O sistema responderá a perguntas. O chatbot está sendo treinado para responder às perguntas mais populares que as empresas recebem no Watsapp. De alguma forma, a ferramenta facilitará o acesso a compras, aproveitando o sucesso do uso do Pix. É muita inovação pra gente se divertir. Dentro de pouco tempo, WatsApp, Instagram e Facebook ganharão IA e isso mexerá com a nossa vida.
Em consequência disso tudo, a empresa Nvidia superou o valor de 3 trilhões de dólares e se torna a segunda mais valiosa do mundo. Superou a Apple. São fatos inimagináveis há pouco tempo. Tudo é resultado dos seus chips de inteligência artificial. A pergunta que se faz é se isso não configura características de uma nova revolução industrial? Há otimismo a respeito.
É claro que a IA não é uma unanimidade. Tem muita gente boa que a considera uma ferramenta “burra”. A bióloga Suzana Herculano-Houbel, da Universidade de Vanderbilt (EUA), acha que a primeira vítima desse processo são as mídias sociais: “A IA são apenas algoritmos massificadores. E massificação é o contrário da inteligência.” Terá ela razão? Acho que é uma opinião exagerada.
Estamos pensando em automatizar fluxos de trabalho, mas esse não é o único objeto da IA generativa. Cortar só, como pensam alguns, limita o processo a esquecer a criatividade, o que é um verdadeiro absurdo.
Também não se pode esperar muito pela adoção dos novos procedimentos. E nem reduzir tudo a meros interesses financeiros, como os vigaristas internacionais, que adotaram os procedimentos de Nudes só para ganhar dinheiro. A expansão da tecnologia não nasceu somente para isso. Seria amesquinhar o valor dessa enorme conquista.
Como disse a especialista Amy Webb, CEO do Future Today Institute, apesar dos belos resultados de China e Estados Unidos, o Brasil pode evoluir muito no agro. Ali está um setor de grandes e definitivas possibilidades.