Benjamin Franklin foi um homem de Estado, físico, filósofo e publicista americano. Que viveu entre 1706 e 1790. Nasceu em Boston e foi um dos da Independência das colônias da América. Esteve na França para negociar a aliança de Luís CVI com a nova República de 1778.
Em 1732 começou a publicar o seu “Almanaque do pobre Ricardo”, com o qual se tornou bastante popular nos estados Unidos. Com outros maçons construiu a primeira biblioteca da Filadélfia, origem de outras instituições semelhantes. Em 1758 lançou o “Serño do pai Abrahão”, hoje considerado um dos textos mais famosos da literatura produzida na América dos tempos coloniais.
Fundou a Universidade da Pensilvânia (que tive o prazer de visitar) 3e a sociedade filosófica americana, para estimular a comunicação das descobertas entre os homens da ciência. Faz belos estudos sobre a estática e foi o descobridor do pára-raios. Ganhou prestígio internacional. Foram também de sua autoria as lentes bifocais.
Franklin foi tipógrafo e editor de jornais. Na política foi um hábil administrador, mas usou sua influência para favorecer familiares. Por seus serviços diplomáticos ganhou fama de estadista, atuando na ligação das colônias americanas com a Grã-Bretanha e depois a Rússia. No seu retorno a Filadélfia foi eleito membro do congresso continental e assistiu à redação da Declaração da Independência Americana. Dali em diante foi sempre muito lembrado, também porque era um dos principais dignitários da maçonaria americana.
Viveu algum tempo na França, onde foi muito elogiado. Quando voltou nos Estados Unidos, dedicou-se à Abolição da Escravatura. Trabalhou patrioticamente pela libertação dos negros ilegalmente retidos em cativeiro.
São suas frases: “A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança. Outra: “As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.” Foi autor também de alguns belos poemas. Ele é sempre muito bem lembrado.