A frase de que o futebol é jogo para homens não pode ser levado a sério, até porque temos uma boa seleção feminina...Um acontecimento NO JOGO São Paulo-RS versus Guarani, enche a gente de vergonha. Já no segundo tempo, depois de uma queda, o juiz Rodrigo Crivellero foi atingido covardemente por um chute na cabeça, desferido pelo meia William Ribeiro. Desacordado, foi levado às pressas para um hospital de Venâncio Alves, onde foi medicado, com suspeita de fratura.
O agressor foi detido pela PM e certamente será agora processado. A partida foi suspensa e o Tribunal de Justiça Desportiva está sendo mobilizado, para aplicar as sanções cabíveis.
Não dá para entender as razões de tamanha violência. Por que a extravasão desse ódio? Mesmo que o juiz tenha dito algumas coisas desagradáveis ao jogador, não se pode conceber uma reação de tal forma descabida. Quem entra numa competição, submete-se a regras de conduta que são universais e não contemplam esse tipo de reação.
É claro que desejamos muita saúde ao árbitro, que agora está usando um colete protetor na sua preciosa coluna. O que de pior pode acontecer é uma pena branda ao agressor, que tem a ameaça de uma expulsão liminar da prática desportiva. Isso é pouco se levarmos em conta que o juiz correu o risco de vida, dada a gravidade da lesão provocada.
Pode-se inferir que a pletora da aplicação de cartões amarelos não inibe a prática bossal de uma violência indesejável. Mesmo que depois do amarelo venha o vermelho.
Aulas de boa conduta devem ser realizadas nas escolas desses clubes de futebol. Isso ajudaria muito a evitar casos como o que estamos nos referindo. Incutir na cabeça dos jovens atletas aulas de comportamento, é algo de precioso, em que todos ganham. Se um jovem atleta, defensor de um clube da segunda divisão, é capaz de tamanha barbaridade, vamos imaginar o monstro que estaremos formando, do ponto de vista do comportamento humano. Aguardamos a reação das autoridades desportivas gaúchas.