Num livro de Filosofia há conceitos que não devem ser deixadas de lado, como a palavra agnosticismo (doutrina filosófica que declara inacessível ao entendimento humano toda noção do absoluto, ou seja, das coisas espirituais).
Aprendemos com a Grécia antiga que pólis é a cidade estado, constituída pela acrópole, parte elevada onde se situa o templo e pela ágora, praça central onde os cidadãos se reúnem para debater e onde se estabelecem as trocas comerciais. IO apogeu da democracia ocorreu no século V a.C., quando Péricles era o general superior.
Neste momento, queremos valorizar o que se entende por filosofia matemática. Foi uma das áreas que procurei explorar, nas aulas dadas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, partindo do princípio do que representa o número, sem o qual tudo é indeterminado e misterioso. Aristóteles afirmava na sua “Metafísica” que “o número é a essência de todas as coisas: a organização do universo em geral, em suas determinações, é um sistema harmonioso de números e relações numéricas.
Na renascença houve a difusão de uma numerologia simbólica ou de uma simbologia numérica que antecipava a moderna concepção da ciência, tal como foi conceituada por Copérnico, Galileu e Kepler.
Outras disciplinas que não a Matemática sempre reveram um forte desejo de alcançar a indispensável segurança. A verdade e o raciocínio matemático são das tarefas mais antigas enfrentadas pela Filosofia.
A concepção aristotélica do número exerceu profunda fluência na teologia medieval. A noção de número é uma noção apriosística, ao mesmo tempo que fundados na experiência. De acordo com Kant, o número pressupõe tempo e o espaço, entendidos como forma a priori da sensibilidade. O número é recebido como esquema transcendental da quantidade.
Assim, o número é para Kant a representação de um acesso geral da faculdade de imaginar que procura proporcionar ao conceito de quantidade a sua imagem, que vem a ser o seu conteúdo sensível ou intuitivo.